Medidas ativas

Medida ativa (russo: активные мероприятия) é o termo que descreve o conjunto de ações de guerra política empregado pelos serviços de inteligência soviéticos e russos (Tcheka, OGPU, NKVD, KGB, FSB) para manipular o curso de eventos mundiais, além de coletar informações e produzir avaliação "politicamente correta" disso. Medidas ativas variam de "manipulações da mídia a ações especiais envolvendo vários graus de violência". Começando na década de 1920, foram usadas tanto internamente quanto no exterior. Incluíam desinformação, propaganda, falsificação de documentos oficiais, assassinatos e repressão política, infiltração em igrejas e a perseguição de dissidentes políticos. Medidas ativas incluíram o estabelecimento e apoio de organizações de fachada internacionais (por exemplo, o Conselho Mundial da Paz); partidos comunistas, socialistas e de oposição estrangeiros; guerras de libertação nacional no Terceiro Mundo; e grupos clandestinos, revolucionários, insurgentes, criminosos e terroristas. As agências de inteligência dos Estados do Bloco do Leste também contribuíram para o programa, fornecendo agentes e inteligência para assassinatos e outros tipos de operações secretas. O ex-general da KGB Oleg Kalugin descreve o papel da subversão na inteligência soviética como: Medidas ativas compunham uma série de cursos especiais ministrados pela Academia de Inteligência Estrangeira da KGB, situada na sede da SVR em Yasenevo, perto de Moscou. O chefe do "departamento de medidas ativas" era Yuri Modin, ex-controlador do círculo de espionagem Cambridge Five. Medidas ativas continuaram na era pós-soviética na Rússia. Em depoimento antes da audiência do Comitê de Inteligência do Senado sobre a resposta política dos EUA à interferência russa na eleição presidencial nos Estados Unidos em 2016, Victoria Nuland, ex-embaixadora dos EUA na OTAN referiu a si própria como "um alvo rotineiro das medidas ativas russas".


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